Acabo de ler um post sobre hábitos brasileiros que os estrangeiros residentes no Brasil, ou em visita ao país por causa da Copa, avaliaram como positivos e disseram que gostariam de levar apara seus países. Achei interessante este olhar de fora, a partir do estranhamento. Entre os aspectos citados estão nosso costume de abraçar, de dividir o mesmo copo de caipirinha, a mesma cuia de chimarrão, sem frescura, de dar carona, generosamente, até a quem acabamos de conhecer, de tomar banho, vários se possível, ao longo do dia, de almoçarmos como reis, entre outros. Claro que não poderiam esquecer o famoso “jeitinho brasileiro” que eu sempre achei que fosse mais defeito que qualidade. Pois não é que o resultado da tal pesquisa apresentada no texto me fez repensar?! Seguinte: para um entrevistado, o nosso jeitinho de resolver as coisas parte de uma visão otimista, de acharmos que tudo, até a última instância, tem jeito. E não é o que sempre dizemos? Só não se dá jeito pra morte, meu filho, para o resto temos sempre o nosso jeitinho brasileiro.
É que por muito tempo, confundiram o jeitinho brasileiro, esse querido, com o lance de levar vantagem em tudo, que é um porre. O jeitinho levou a fama do que não é.
Exatamente, Mariel. Eu ia complementar, já que, como sempre escrevi às pressas. Ia falar (qualquer coisa, depois complemento) sobre essa minha impressão ruim deste aspecto da nossa cultura que eu também considero um porre! Você sempre mata a charada!
Beijo, querido.
Beijo, guria.
hehehe acabei de deixar um recado contradizendo o que o Mariel falou. Só agora que vi o comentário dele. Mantenho, ainda o que disse.
O Mariel é tão querido que a gente fica cheia de dedos pra contradizer o que ele diz. Se ele disser pau é pedra, eu digo, olha, sabe que eu não tinha reparado? tem mesmo um que de pedregulho…
É legal ver que muitas vezes nós mesmos nos colocamos um monte de defeitos mas na verdade há muita coisa boa pra valorizar também! Às vezes precisa um olhar externo para nos despertar pra isso… Mas tá valendo 🙂
Beijo!
É gostoso ser lembrado por quem “olha de fora”, que ainda há o que se ver de bom e que nem tudo está perdido.
Beijo, lindona!
Então… também li essa reportagem e também me peguei pensando, mas, ao contrário de você, não me convenci. Bradei em alto e bom som um “É um equívoco! Estão confundindo improviso com jeitinho!!” Essa maneira de dar jeito nas coisas NÃO é o “jeitinho brasileiro”. O jeitinho brasileiro parte do pressuposto que sempre arrumamos uma forma de se dar bem em cima dos outros. Continuo achando que eles confundiram duas coisas similares, mas distintas, mas ainda estou pensando sobre isso 😉
Até!
é, e sabe que essa é uma das coisas que mais me irritam entre as idiossincrasias nacionais?!
Somos duas!!! Conhece uma música que diz assim: “…a diferença do que se pensa e o que se faz… isso nos coloca em rota de colisão, estamos em rota de colisão…” ? Adivinha de quem? hahahaha
Então, acho o jeitinho o drible, a finta, o inesperado criativo. É algo completamente diferente do gol de mão, da falta que ninguém percebe, da vantagem desonesta. Sabe por que nenhum outro país tira petróleo do mar? Porque só o Brasil deu um jeitinho nisso, que é bem complexo. Eu por exemplo, acho tua opinião perfeita. Mas nada me tenta mais do que dar um bom jeitinho nela, hum?
Não provoca, não! hahahahaha
Até pra contradizer ele é gentil. Entendo….também me defendo com ironia 😉
Mas te juro que não fui irônico, guria. O importante é que cada um tem a sua opinião e que no final todos concordem comigo, hum? Super beijo
Mas não é mesmo? que sentido teria argumentar se não fosse pra convencer os outros? hein? E nisto vocês dois, Márcia e Mariel, são incríveis!
Acho que eles não entenderam o que é esse “jeitinho brasileiro” Aurea porque a Lu demorou a entender e, quando entendeu, passou a bufar feito boi bravo para com ele. rs
Eu não entendia e, confesso, as vezes gostaria de ainda não ter entendido ou estar enganada, precisando alterar as minhas conclusões. rs
bacio